Política
Sua carreira política teve início sob a legenda do MDB, sendo que seu primeiro mandato político foi o de vereador em Belém no ano de 1966.
Formado em Direito na Universidade Federal do Pará pouco atuou como advogado, priorizando a política e sendo eleito deputado estadual em 1970 e deputado federal em 1974 e 1978.
Governador no ParáEm 1982 foi eleito governador do Pará pelo PMDB, em parte graças ao apoio de uma dissidência do PDS liderada por Alacid Nunes. Após cumprir integralmente um mandato de quatro anos foi nomeado Ministro da Reforma Agrária pelo presidente José Sarney e a seguir Ministro da Previdência Social.
Em 1990 conquistou seu segundo mandato de governador do Pará e em 1994 se desincompatibilizou do mandato em favor do comunicador Carlos Santos, meses antes de ser eleito senador.
SenadorAssumiu o cargo no Senador em 1º de fevereiro de 1995. Na Câmara Alta do país foi líder do PMDB.
Em 1998, tentou voltar pela terceira vez como governador do Pará, mas foi derrotado na disputa em segundo turno por Almir Gabriel, que foi reeleito governador pelo PSDB. No mesmo ano, foi eleito presidente nacional do PMDB.
EscândalosA partir de 2000 viveu a fase mais conturbada de seu mandato de senador graças aos intensos e acirrados debates travados contra o senador baiano Antônio Carlos Magalhães, então presidente da casa.
No bojo das discussões surgiram denúncias envolvendo Barbalho em casos de corrupção e enriquecimento ilícito, algo logo repercutido pela imprensa nacional e nem mesmo a eleição do paraense para a presidência do Senado Federal em 14 de fevereiro de 2001, arrefeceu a torrente de acusações e nem mesmo a renúncia de Antônio Carlos Magalhães (acusado de envolvimento no caso de violação do painel eletrônico de votações do Senado Federal) em 30 de maio daquele ano serviu de alento a Jader Barbalho.
Logo a seguir ele renunciaria à presidência do PMDB em favor do senador Maguito Vilela e se licenciaria da presidência do Senado Federal por sessenta dias, porém em 19 de setembro de 2001 sua renúncia ao cargo foi apresentada e em 5 de outubro Jader abdicou também de seu mandato de modo a impedir que o processo por quebra de decoro parlamentar instaurado contra ele pelo Conselho de Ética tivesse seqüência e, em caso de cassação, inabilitá-lo para o exercício de funções públicas por oito anos.
Com a recusa de seu pai, primeiro suplente, em ocupar sua cadeira, a vaga ficou nas mãos do segundo suplente Fernando Ribeiro.
Algum tempo depois de sua renúncia chegou a ser preso numa operação da Polícia Federal sob a acusação de desvio de dinheiro público.
Retorno como Deputado FederalApesar das denúncias, se candidatou e foi eleito deputado federal mais votado pelo Pará em 2002, com 344.018 votos e reeleito em 2006 com 311.526 votos, mantendo ainda considerável influência nos meios políticos paraenses e mesmo junto ao governo federal. Como exemplo de seu poderio integrou o conselho político que trabalhou a favor da reeleição do presidente Lula e articulou a candidatura de seu primo, José Priante, ao governo do Pará em 2006.
É isso aí, o voto é seu, mas os efeitos dele vão ser sentidos por todos nós!
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